SONETO DA DISRITMIA

SONETO DA DISRITMIA

Quem inventou o universo discriminou o que é bom e o que é perverso

O Sol pré-histórico, e sua autopromoção a rei na morte esta submerso.

Atulhado em detrito, deflagrando guerras,... Perceptibilidades ilustres virando caça

Vomitando sua ira bestial, natural, na natureza, é arma de destruição em massa.

Escória da galáxia, em sua rotação apática o ozônio agoniza asmático

Na sua translação cada face da noite ou dia é a insônia de nações em avaria.

Doentes homo sapiens e seus inventos insanos idéiam vidas em um céu lunático;

Ferveu o mar, geleiras resfriadas, rios assoreados, seu cosmo está em disritmia.

Quero minha oca na minha taba, no meu cárcere com meu povo bem-aventurado

Desprezo o nojento progresso indecente que prospera nesse submundo

E o que ocorrerá quando esse astro que desterra se tornar infecundo???

Minha lua monte belo represada, minha vida amazônica infectada

Há anos luz, meu espaço mendiga uma raça mais humanizada

Por favor!!! Despertem a atual que já está se tornando fossilizada.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 01/10/2011
Código do texto: T3252022
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