SONETO (EMBATE ENTRE ANJOS E O DEMÔNIO)

SONETO (EMBATE ENTRE ANJOS E O DEMONIO)

Na plaga da aurora virginal a semente do veneno

Gera um ente do mal ansiando ser carnal

Mas há um arranjo invejável na asa do obsceno

Quiça queira que as trevas seje imortal.

E no corredor polonês, espancaram o ser que julgaram pequeno

Penas misturadas ao chifre estertoraram no valo celestial,...

Humilhado, o juvenil diabinho odiou sua atitude fraternal

Desvendou teu pálio infernal e o dia escuro tornou-se pleno.

Subjugaram seios de outros céus

Arderam nas profundezas dos aflitos

E cingiram-se em uma lamúria familiar.

Na penação não houve vencedor ou vencido, eram todos réus

Anjos almejando ser demônio cometendo seus delitos

E o demônio, antes angelical, pleiteando a autenticidade do pai invulgar.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 01/10/2011
Código do texto: T3252016
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