MEU GRITO DE SILÊNCIO

Crisântemos que bailavam ao vento,

Estrelas que brilhavam dentro de mim,

Eu que antes adorava a ti em silêncio,

Embora escrevendo, agora, sem ti.

Os mesmos ventos sopram a esmo,

Desespero, pois solidão, louco, senti,

Os ares, espectros, já não são os mesmos,

Sentindo meu céu, as estrelas, vê-las ruir.

Reclamas simplório silêncio que quis,

Desfez dos versos paixões que fiz,

Como se eles pudessem calar de mim.

Silêncio que nunca irá existir, nem triz,

Grita em meu peito, coração infeliz,

Na minha mente teu nome sem fim.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 01/10/2011
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