CATIVO TEU
Cairei nos teus braços
Aveludados da cor de nácar,
Dormitarei entre teus seios
De bicos mimosos, minha face a roçar.
Sentirei em ti o agitar das procelas,
E teu corpo quente como uma sauna.
Teu arquejar sequioso de prazeres,
O corpo a contorcer-se até a alma
Não resistirei ao teu cheiro de fêmea
Vendo-te assim; toda molhadinha
No deslizar das brancas sedas amassadas
Por que neste instante sublime quero
Que meu instintos e desejos te façam rainha.
E após nosso clímax, feneceremos, mulher amada.
Salvador, primavera de 2011