Soneto 36: Ninguém me marcou assim!
Naquele tão presente momento,
Que eu precisava de um conforto,
Tiraste do meu peito, o sofrimento,
De um coração assim, quase morto!
Uma vida ainda só em detrimento,
Precisando abrigar-se num porto,
Meu amor busca um renascimento,
Que traga luz, sejas um reconforto!
Talvez eu nunca nem te mereça,
Vens toda hora em minha cabeça,
Compraste meu coração de graça!
Te amo, mesmo que não pareça,
Quero sim, que o amor aconteça,
Meu coração é teu, ninguém traça!
© SOL Figueiredo
30/09/2011 – às 21:10h