CÁLICE DA ILUSÃO

O cálice que hoje bebo

É o teu amor perdido

Afogado dentro do peito

Meio tonto e doído

Bebi, embriaguei a tua falta

Deitei atônita na solidão

Perdida nos pensamentos

Desenhei o cálice da ilusão

A saudade tingiu a paixão

Desbotou de tristeza o coração

Fiquei atônita, embevecida

Provando dessa bebida

Destilando assim tanto amor

O cálice era tão fino que quebrou

30/09/2011.

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 30/09/2011
Reeditado em 18/06/2021
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