O GALO
O galo quando mia, Nhá Maria,
Cuidado é perigoso! é desusado.
Não é feitiço bobo, encomendado,
Nem coisa alguma sobre a tal magia
Nem é certo falar feitiçaria
Ninguém faz isso mais ... É do passado.
Quanto ao galo, é brinquedo poetado
Não se amue nem tema Nhá Maria.
O galo não mia, a não ser na cabeça
De algum poeta que sempre se esqueça
Que o galo canta e, só quem mia é o gato.
Então me perdoe dona Maria
Galo miar é sonho, é fantasia
E... Perdoado eu fico-lhe muito grato!
Salé, 26/09/11, às 19h 50min. Lucas