A Noiva Infernal
Pelas crateras infernais correndo
Das Fúrias fustigadas do inferno
Jaz nos umbrais o vil sangue escorrendo
Nas estátuas escuras um interno.
Antigo anjo esquecido neste inverno
Paira na escuridão o último reverendo
Espera a sua noiva triste o eterno
Criatura nas trevas desfazendo.
Mulher irriquieta das sombras feras
Carcomem as entranhas estranhas
Das sinceras megeras aqui esperas.
Demônio imoral desta escuridão
Da metade negra do coração
Nas trevas lúgubres suas artimanhas.