Luz.
Andava sobre estrelas, na madrugada tão só.
Voava por matizes, e enfrentava o pó.
Elevava meu ânimo, orando a um Deus.
Sou romeiro do Apocalipse, MEU E sEU...
Na rua cantarolava, debaixo do lençol.
Que ruíra minha náusea: Ver que o Brasil é final.
Tempos inglórios, bastardos abjetos...
De um roteiro que é eterno, sem talento...
Brasileiros! tão vassalos, tão engalanados, e néscios.
Homens, mulheres, crianças mortas sem dó...
Debaixo dos sem zêlo, sem desvelo: Canalhas sem horizonte...
Brasileiros, Parem! Pensem! Lutem! Rosnem!
Entrar no Planalto armado: E entregar-se tão indolente...
Demonstra que os efeitos do "CALA BOCA DA DITADURA", AINDA, INTIMIDAM...