Luz.

Andava sobre estrelas, na madrugada tão só.

Voava por matizes, e enfrentava o pó.

Elevava meu ânimo, orando a um Deus.

Sou romeiro do Apocalipse, MEU E sEU...

Na rua cantarolava, debaixo do lençol.

Que ruíra minha náusea: Ver que o Brasil é final.

Tempos inglórios, bastardos abjetos...

De um roteiro que é eterno, sem talento...

Brasileiros! tão vassalos, tão engalanados, e néscios.

Homens, mulheres, crianças mortas sem dó...

Debaixo dos sem zêlo, sem desvelo: Canalhas sem horizonte...

Brasileiros, Parem! Pensem! Lutem! Rosnem!

Entrar no Planalto armado: E entregar-se tão indolente...

Demonstra que os efeitos do "CALA BOCA DA DITADURA", AINDA, INTIMIDAM...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 30/09/2011
Código do texto: T3249834
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