Os prazeres carnais
"Como de dous ardores se encendia,"
Luís de Camões
Nua; ao cevar-me a fome sem pudores;
Sacia-se as delícias; quando a dá-la
Aquele corpo nu, se o amor me embala...
Vem: "lambe-me essa fome dos furores."
Com os teus seios ardentes; aos ardores,
Quero mordê-los tanto; que me abala!...
Abaixo d´água; até colar-me a sala,
Vem: "lambe a minha verga dos amores!"
Meu tesão, minha amante, sem pudor
Amo-te! Amo-te tanto amor ardente!
A carne, sem anseio; meu amor...
O torso nu, que fazes os meus lados;
Do sexo exuberante, a alma fulgente
Que o teu prazer me ceva esses passados.
Autor:Lucas Munhoz 30/09/2011