À MULHER MAIS LINDA DO MUNDO
Olhos vivaces de tão doce lume,
De lua e véu que sobre o mar se estende
De prata a luz, e ungidos perfumes
Que a minha alma bebe tão contente...
Quem és tu, formosa dama, quem és?
És da lira a canção nas noites puras,
És a estrela do céu que mais fulgura,
E eu sou um escravo nos teus pés.
Que doce te servir nas calmarias...
Que bom poder beber teu doce beijo,
Poder ouvir tua voz nas noites frias...
Sou o teu poeta, o teu encanto,
Ao menos vem matar os meus desejos:
Beber na minha face este meu pranto.