QUE TRISTEZA!!!
Ao poeta Derek Soares Castro
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Dormes eternamente nesta cova,
Nesta antiga lápide, profunda,
Coberta pela terra que t’inunda
Dentro da tua urna, tu’alcova!...
Ah, noutras sepulturas, lutuosas,
Sim, pelas cercanias dos sepulcros,
Marcadas com u’a cruz e anjos pulcros,
Sopradas pela brisa, langorosa...
... Outras almas, n’adejo, ao infinito,
Abandonaram toda a carne, morta,
E viraram estrelas, ora, acesas...
Ó! Ao lembra-te, branca, solto um grito,
E, ainda me dói lembrar a porta
Do esquife fechada.... Que tristeza!!!...
Aarão Filho
São Luís-Ma, 28 de Setembro de 2011