A tua Morte
E pelos corredores sepulcrais
Caminho, desolado, a te lembrar,
Meu Anjo, minha Flor, meu Soluçar…
Qual nunca mais verei; qual nunca mais!…
Recordo aqueles olhos divinais,
Aquele olhar divino a me fitar…
Parece qu’inda vejo o teu olhar
No choro dos noturnos temporais…
Eu nunca mais tirei da minha mente
Aquela imagem triste, comovente,
De ti tão linda e branca num caixão.
Por hoje, ainda, assombra-me a lembrança
Da vez em que minh’última esperança
Perdeu-se numa eterna escuridão.
27 de setembro de 2011