AS DUAS REALIDADES

Ah! Perdi aquela paixão inesperada,

Áurea de leve anunciar bons tempos,

Surgiu como a brisa em tarde calma,

Até sumir como qual soprar do vento.

Deixou latente apenas o seu perfume,

Nele viajo em suas doces lembranças,

E dos olhos a ligação de sorriso cume,

Imagem, lábios ausentes, me alcança.

No fechar dos meus olhos sinto o beijo,

Domina-me o corpo em puros desejos,

Que acelera, o coração ecoa felicidade.

Como se presente estivesse aqui, agora,

De tão real me aflora, Minh ‘alma chora,

Lágrimas, risos, dois sentidos, realidades.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 27/09/2011
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