Naquele Tempo...
Quando passo em frente àquela escola,
onde estudei na minha mocidade
um sentimento no meu peito rola:
aquilo que chamamos de saudade.
Eu me vejo outra vez aos quinze anos,
cheio de sonhos e de esperança,
e também, incluindo entre os meus planos
tudo que a ilusão de um jovem alcança.
Sonhava com a primeira namorada,
uma menina bonita e aplicada
que era toda atenção ao professor.
Mas ela, ignorando essa vontade,
preferiu ficar apenas na amizade
e eu fiquei sem aprender o que era amor.,