SONETO DA INSANIDADE
SONETO DA INSANIDADE
O profeta lacaio chauvinista discursou em um dialeto sírio-aramaico
E a turba desatinada exigia todas as bênçãos para sua nação violentadora
Mas oravam para os Deuses Romanos e sua arrogância opressora
São os crédulos incrédulos de uma fé corrupta acicatada pelo clero judaico.
Prometeu ao seu povo acolitar; E os restantes não eram filhos de um mesmo Deus?
Tantos atos de contrição sem noção, tanta inextinguibilidade de insanidade
Os embustes ecoavam entre escribas e fariseus, niilistas arcaicos da imoralidade
Estórias contadas por diversos povos diferentes de um mesmo salvador dos filhos teus.
Hoje há santos indecoros mercadejados na probidade do culto da idolatria
E àquele que proclamou a redenção é vendido banalmente como mercadoria.
E teu nome esta na boca do perecível que busca no numerário seu quinhão.
Os erros de crer em registros manipulados é-nos a farsante paz de nossos pecados
Nem mais sei se realmente foi crucificado!!! São inúmeros os anabolizados profetas
Que nos esquecemos de amar-nos uns aos outros para nos deleitar em vis moedas.
CHICO DE ARRUDA.