Aqueles Olhos...

Naquela extensa estrada. Vislumbra-se o teu olhar

Mirar-te, é a prova cabal da extensão divina...

Pode-se contudo afirmar. Em teus olhos, velejo o mar

Em verdade, isso é tudo o que me alucina ...

Tuas expressivas órbitas. Muita coisa, claramente me diz...

Pego a pena, na vã tentativa. De expressividade reproduzir

Em se tratando de amar, o par do seu rosto. Sou aprendiz...

Será, que a concretude. Ainda será apreciada no advir ?

Nada sei contudo. Deixo o porvir para a certa hora...

No decorrer da madruga. Prenúncio da aurora...

Penso sempre em você. E na saudosa visita onírica...

Tudo isso faz parte. De um reconfortante sustento...

Que não ouso contudo. Traduzir em pretenso lamento...

Mas, em uma bela projeção. Real e empírica...

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 27/09/2011
Reeditado em 27/09/2011
Código do texto: T3243018
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