Aqueles Olhos...
Naquela extensa estrada. Vislumbra-se o teu olhar
Mirar-te, é a prova cabal da extensão divina...
Pode-se contudo afirmar. Em teus olhos, velejo o mar
Em verdade, isso é tudo o que me alucina ...
Tuas expressivas órbitas. Muita coisa, claramente me diz...
Pego a pena, na vã tentativa. De expressividade reproduzir
Em se tratando de amar, o par do seu rosto. Sou aprendiz...
Será, que a concretude. Ainda será apreciada no advir ?
Nada sei contudo. Deixo o porvir para a certa hora...
No decorrer da madruga. Prenúncio da aurora...
Penso sempre em você. E na saudosa visita onírica...
Tudo isso faz parte. De um reconfortante sustento...
Que não ouso contudo. Traduzir em pretenso lamento...
Mas, em uma bela projeção. Real e empírica...