MÃE
Quando me ponho então a meditar
Quando a saudade bate de repente,
Queria que estivesse entre a gente,
E assim eu poderia te abraçar...
Também eu poderia te falar
Das lutas e vitórias simplesmente, –
Talvez, então, achaste-me diferente –,
Partiste, pois deixando-me um pesar...
Na madrugada insone – como agora –,
Recordo-me dos tempos de outrora,
Bons tempos de coragem – de esperança...
Hoje não mais castelos de ilusão,
Ainda sinto aquela dor então,
Da ausência e essa saudade que não cansa...
23/O9/11