Era uma vez...O Amor Real de Faz de Conta...
O que seria amor. Nas mãos do ogro, tornou-se grilhão...
Que a bela e luminosa princesa, amenize este rústico ser...
Já que o pretenso príncipe. Não pode dispor do teu coração...
Restando-lhe apenas. Por tua pálida felicidade, torcer...
A ponte, da morada real. Não se constrói, no submisso...
Pois a verdadeira ligação da mesma. É o nobre sentimento...
O consorte se pergunta. Seria, nefasta maquinação tudo isso?
E como resposta, recebe a mudez, mordaz como provento...
Soa a trombeta da aurora. Recolhe-se, coração fatiado ao cutelo...
Divaga em sua mente lacônica. Tê-la, nos braços seria um sonho...
Resignado, sofre e alegra. Pois na mente, preserva o belo...
E assim, o conto de fadas. Nem sempre, mágico, previsível e feliz...
Tem como fato, a constatação. De que a princesa, vive como atriz...
Na relação, faz de conta. Que nos direciona, ao fadado era uma vez...
...Ai, como é bom repaginar...As arquétipas historinhas infantis...Infantilmente vividas...
...O ogro, em enganoso feitiço...
Possui discurso, belo, vazio e Sofista...
Não prenderá, nos grilhões do egoísmo...
Por muito tempo a princesa artista...