Era uma vez...O Amor Real de Faz de Conta...

O que seria amor. Nas mãos do ogro, tornou-se grilhão...

Que a bela e luminosa princesa, amenize este rústico ser...

Já que o pretenso príncipe. Não pode dispor do teu coração...

Restando-lhe apenas. Por tua pálida felicidade, torcer...

A ponte, da morada real. Não se constrói, no submisso...

Pois a verdadeira ligação da mesma. É o nobre sentimento...

O consorte se pergunta. Seria, nefasta maquinação tudo isso?

E como resposta, recebe a mudez, mordaz como provento...

Soa a trombeta da aurora. Recolhe-se, coração fatiado ao cutelo...

Divaga em sua mente lacônica. Tê-la, nos braços seria um sonho...

Resignado, sofre e alegra. Pois na mente, preserva o belo...

E assim, o conto de fadas. Nem sempre, mágico, previsível e feliz...

Tem como fato, a constatação. De que a princesa, vive como atriz...

Na relação, faz de conta. Que nos direciona, ao fadado era uma vez...

...Ai, como é bom repaginar...As arquétipas historinhas infantis...Infantilmente vividas...

...O ogro, em enganoso feitiço...

Possui discurso, belo, vazio e Sofista...

Não prenderá, nos grilhões do egoísmo...

Por muito tempo a princesa artista...

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 26/09/2011
Reeditado em 26/09/2011
Código do texto: T3241464
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