MÃE NATUREZA

Meus olhos descansam na sua modéstia,

Minha alma também relaxa junto ao arvoredo,

No afago do teu perfume onde a réstia

De ramos enlaçam todo o meu segredo.

Curto esse silêncio junto a minha mãe natureza,

Conselheira das almas solitárias - cheias de saudade -

Comungo sempre esse perfume, graça e beleza,

Ajudam-me em horas fechadas pela contrariedade.

Assim eu respiro e meu coração pulsa no peito,

Antes aflito no desespero de uma perda valiosa.

A vida ensinou-me como encontrar um jeito.

Um jeito gratuito de viver só, serenamente,

Como a água de uma fonte que canta harmoniosa,

Caindo com riqueza com sua calma permanente.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 25/09/2011
Código do texto: T3240528