SONETO (AZUV)

Mais fúnebre e lúgubre que o cemitério

Está o meu ser lânguido e desolado

Sem entender do amor o seu mistério,

O porquê do meu viver abandonado.

Olho o céu coberto de nuvens cinzas;

Talvez os anjos amontoam turvas águas

Em meio trovões e raios ranzinzas

Que lastimam derramando suas mágoas.

Mas os céus tem as nuvens companheiras

E a noite tem por manto a escuridão,

Já no peito tem as dores costumeiras.

Foi o amor que eu perdi no caminho

(Quando eu voltava da minha paixão),

Então eu tive que voltar sozinho.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 25/09/2011
Reeditado em 15/03/2018
Código do texto: T3240366
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