DESTINO
DESTINO
No traçado que sigo em outrora me vejo
Nos desejos e sonhos amarguras em vão
Nas estranhas viagens a sombra de beijos
Ensejos constantes e doces. Alucinação.
Me pesar que é o sentimento meu
Ainda que a rumo à maré quem decida
A esmo sigo por caminho me prendeu
A tua miragem que excede me convida.
E meu que é traçada a estrada em desatino
Envolto na tua imagem que me revida
Sombras me são aos traços do destino.
Tal quais as danças belas, oh bailarino
Ainda que sem ti pobre e arrependido
Curvas me são ao meu sôfrego destino.
Barrinha, 25 de setembro 2011 – 17,22