DESTINO

DESTINO

No traçado que sigo em outrora me vejo

Nos desejos e sonhos amarguras em vão

Nas estranhas viagens a sombra de beijos

Ensejos constantes e doces. Alucinação.

Me pesar que é o sentimento meu

Ainda que a rumo à maré quem decida

A esmo sigo por caminho me prendeu

A tua miragem que excede me convida.

E meu que é traçada a estrada em desatino

Envolto na tua imagem que me revida

Sombras me são aos traços do destino.

Tal quais as danças belas, oh bailarino

Ainda que sem ti pobre e arrependido

Curvas me são ao meu sôfrego destino.

Barrinha, 25 de setembro 2011 – 17,22

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 25/09/2011
Código do texto: T3240342
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