CULPADO
Vagou no deserto,perdido estava....
Sem nexo, sem rumo;não restava nada....
Não era ninguém,não tinha morada,
E somente a solidão o acompanhava!
Enfrentou desafios,ventos impetuosos...
Foi tragado pela terra,vomitado em seguida,
Perambulou mórbido feito zumbi...
E ria sarcástico da própria vida!
Mas de todas as dores que consigo levava;
A mais triste e cruel que lhe destroçava...
Era o adeus da amada;aquela ingrata!
Culpado se viu;deu cabo a existência...
E na mesma noite da trágica morte;
Retorna tua amada...mas é muito tarde!
Autora: Daiane Laureano Matins Lopes