CULPADO

Vagou no deserto,perdido estava....

Sem nexo, sem rumo;não restava nada....

Não era ninguém,não tinha morada,

E somente a solidão o acompanhava!

Enfrentou desafios,ventos impetuosos...

Foi tragado pela terra,vomitado em seguida,

Perambulou mórbido feito zumbi...

E ria sarcástico da própria vida!

Mas de todas as dores que consigo levava;

A mais triste e cruel que lhe destroçava...

Era o adeus da amada;aquela ingrata!

Culpado se viu;deu cabo a existência...

E na mesma noite da trágica morte;

Retorna tua amada...mas é muito tarde!

Autora: Daiane Laureano Matins Lopes

DAYA MARTINS
Enviado por DAYA MARTINS em 25/09/2011
Reeditado em 25/09/2011
Código do texto: T3239766