RENOVAÇÃO
RENOVAÇÃO
O vento forte que lambe telhados,
Também sopra no amor escondido,
De tão velho ficou amargurado,
Incrustado no destino mantido.
O sopro constante leva embora,
Esverdeado zinabre incontido,
E lá se foi embargo de outrora,
Por muito tempo estava prendido.
Bonança voltou assim estou só,
Vão saindo os resquícios perdidos,
Não permanece nem sequer o pó.
Agora livre de ressentimento,
Na leveza novamente saudável,
Abro a mente sem nenhum lamento.