SONETO DA DESGRAÇA

SONETO DA DESGRAÇA

Mordente naco sórdido da exeqüibilidade do óbito

Transita por atos premeditados e pensamentos miseráveis

Natural do maldito amaldiçoado Demónio incógnito

Assola mundos dos desgraçáveis carnais e espíritos notáveis.

Ronda moribunda escarafunchando a psique vagabunda

Canta a dança eloqüente conflagrando o humano débil

Chalaceia ao deslindar o lar vago de amor, e ali abunda

Entranha no ventre, e insere tua malignidade fértil.

Prólogo do fim! Hábito perpetuando-se contumaz

Na inumanidade do sicário que laceia seu rosário

E benze o corpo em cima do corpo rematando teu calvário.

Oh!!! Filha das sombras, cavalo sem cabeça, tão pouco sexo possui!

Nasça e me afronta, exibe a esse crédulo incrédulo teu credo

E decapitar-te-ei do teu universo tredo.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 23/09/2011
Código do texto: T3235698
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