SONETO DA DESGRAÇA
SONETO DA DESGRAÇA
Mordente naco sórdido da exeqüibilidade do óbito
Transita por atos premeditados e pensamentos miseráveis
Natural do maldito amaldiçoado Demónio incógnito
Assola mundos dos desgraçáveis carnais e espíritos notáveis.
Ronda moribunda escarafunchando a psique vagabunda
Canta a dança eloqüente conflagrando o humano débil
Chalaceia ao deslindar o lar vago de amor, e ali abunda
Entranha no ventre, e insere tua malignidade fértil.
Prólogo do fim! Hábito perpetuando-se contumaz
Na inumanidade do sicário que laceia seu rosário
E benze o corpo em cima do corpo rematando teu calvário.
Oh!!! Filha das sombras, cavalo sem cabeça, tão pouco sexo possui!
Nasça e me afronta, exibe a esse crédulo incrédulo teu credo
E decapitar-te-ei do teu universo tredo.
CHICO DE ARRUDA.