XX XV

Dizes que te ataquei, a ti mesma tu mentes,

Como é que eu poderia atacar quem eu amo?!

Tu queres transformar em brigas o que exclamo,

Talvez por não saber ainda o que tu sentes...

Para vítima tens vocação, tuas lentes

Estão toldadas... Não sei se isso mais eu gramo,

Da árvore isto somente é um pequeno ramo,

Mas pressinto que nós ficaremos ausentes...

Se basta para ti, para mim basta então,

Minha tristeza está em ser tua visão

Teu único critério ou única saída...

O Amor que cultivei parece que não viste,

Se da minha semente o teu solo desiste,

Eu aceito... E desejo o céu em tua vida...