PRIMAVERA SULINA
Quando os dias de invernia se recolhem
Ao sopro do vento galopa o pólen
Traz xucra fragrância que a vida anima
Num prenúncio de primavera sulina
E neste reponte da tua chegada
Manhãs de perfume e várzea dourada
Do sol recolorindo o amanhecer
E o brete florido pelas folhas do Ipê
Matizes da aurora nos campos e casas
Nos olhos da prenda pintou suas cores
E um bico que canta é ginete com asas
No banquete ao ar livre serve-se à mesa
Pra matar a sede e provar os sabores
Beijando na boca o brinco-de-princesa
foto do autor