Em frente ao espelho tento relembrar
O sorriso de outrora, de outros tempos
Que em nada faz lembrar velhos lamentos
Que minha boca cisma não calar.
 
Há uma lágrima furtiva para expulsar
Buscar em torno um novo sentimento
Divagar nas lembranças, passar o tempo
Conseguir resistir sem querer se entregar
 
Banir de mim o tão dolorido pranto
Deixar a solidão solta em algum canto
Mesmo com uma multidão a me envolver
 
Buscar o aconchego de um velho ninho
As emoções soltas, em pleno desalinho
Essa é a vida que escolhi viver.