AMOR PROFANADO

Eu mais ansiei na vida, o que mais sonhei?

Que este amor no peito se calasse,

Por tudo, por ti, por mais que te amasse,

Parasse a voz do amor que tanto amei.

Mas vejo mais a distância em nosso meio;

O acre sabor na língua e tantas mágoas

E que se traguem na força dessas águas

Livrando me da dor deste tredo enleio.

O salso gosto escorre em desditosa face

Pela dor causada ao romper deste enlace

E a desilusão tragando a carne humana.

Mas logo sente a agonia desta morte,

A morte de estar vivo, sem quem conforte,

Do toque santo que agora nos profana.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 20/09/2011
Código do texto: T3231556
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