SONHO REALISTA
SONHO REALISTA
Vi-me na terra e um desespero bateu,
Arrogante, culpei a cegonha de porre...
Mas dessa revolta pouca gente morre,
E o sonho realista, minha dor, venceu...
Sobreviver do sertão, sua ignorância,
Calar-me, e evitar o flagra de loucura...
Fazer dezoito anos e partir a procura,
Da luz dos mestres de alta relevância...
Descobri o caminho, que devo seguir,
Mas o tempo é infindo, pro encarnado...
Que tal abstração nos faz apressados...
Não é proibido correr, para prosseguir,
Mas não há atalhos a serem tomados...
Ser deuses em Deus nos foi destinado...
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Obrigada grande mestra Ana Flor do Lácio Por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso dos nossos poemas, por seu carinho e consideração, que apenas Deus poderá lhe retribuir devidamente...
Com o tempo e a vida, enfim, aprendemos:
Não há atalhos que possam ser seguidos
Para de nosso caminho nos desviarmos
Quando planos já nos foram destinados.
Um magnífico soneto que é o relato de uma vida vocacionada para amar e servir o próximo: a sua, mestre Jacó! .
Que todos nós possamos descobrir a verdadeira missão que nos foi destinada e o caminho certo para lá chegar.
Um grande abraço.
Para o texto: SONHO REALISTA (T3229105)