PRISCILA 33

Hoje relembro aquele juramento

Que tua voz fazia em tom austero...

Promessas espalhadas pelo vento...

Como teu coração era sincero!

Teu olhar, apesar de nevoento,

Revelava um Amor bonito e mero,

Assim como foi teu esquecimento...

Como teu coração ficou severo!...

Tua jura... tão séria e tão constante,

A eternidade presa em um instante

Em que, juntos, fazíamos uma prece...

Mas talvez nem te lembres mais... é triste...

Agora aquele Amor de nós desiste,

Como alguém que promete, mas esquece...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 19/09/2011
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