Choro.

Cada anterior momento, eu fluí, assim, meio assim, sem mim.

Apenas fluí, quando os horizontes aspiravam asco.

Fiz o meu eterno e terno momento de explosão.

A empresa que fiz: Foi vitória.

O nome da brisa e da hora, foi Choro, emoção, delírio e fé.

.Fé nese empreendimento, nesse rascunho, que hoje é quase arte final.

Choro, que choro ainda, e não esqueço, e não mereço.

As cordas do violão fluiram, e desmedidas torceram meu Ego.

As sondas das ambulâncias soturnas, abriram-se sem desdém.

Os homens gemeram, um pouco falidos, e tudo ecoou.

As teclas do feio Pc apenas usadas ficaram assim chorosas.

E submissas apenas atenderam o Homem: A fera.

O mal se foi, o bem chegou, e o mundo ainda não viu.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 19/09/2011
Código do texto: T3228990
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