Singela beleza d’alma
Oh! flor do jardim estonteante e ofuscante
Áurea que abrilhanta teu encantado olhar
Singela beleza d‘alma, do corpo e da mente
Sedução infinita está no arcano do teu mar
Mas historicamente troféu não há que cante
A sutil beleza encenou-se nas mãos do varão
Laboravam-nas arduamente luz e negrume
Almejou-se alvedrio abolindo-nas a solidão
Lume, bramidos em estrela iluminou o ar
O céu imune tramou o ardume da agonia
Hoje, livremente, a estrela triunfa seu dia!
Precisou-se assolar para nascer-se das cinzas
Num sorriso abrandado ao pão-rosa e à vida
Março tributa-se a palma à mesma ferida