Singela beleza d’alma

Oh! flor do jardim estonteante e ofuscante

Áurea que abrilhanta teu encantado olhar

Singela beleza d‘alma, do corpo e da mente

Sedução infinita está no arcano do teu mar

Mas historicamente troféu não há que cante

A sutil beleza encenou-se nas mãos do varão

Laboravam-nas arduamente luz e negrume

Almejou-se alvedrio abolindo-nas a solidão

Lume, bramidos em estrela iluminou o ar

O céu imune tramou o ardume da agonia

Hoje, livremente, a estrela triunfa seu dia!

Precisou-se assolar para nascer-se das cinzas

Num sorriso abrandado ao pão-rosa e à vida

Março tributa-se a palma à mesma ferida

GERSON LOURENÇO
Enviado por GERSON LOURENÇO em 19/09/2011
Reeditado em 19/09/2011
Código do texto: T3228598