Soneto do pelejo

Não sei o acontece no teu coração

Ou o que acalanta o fundo d’alma

Conquistar-te exige da minha ação

Mas me pede paciência e c-a-l-ma

Por que profundo rio de amargura

Se amor à ferida d’alma é ablução

Tentar evadir o axioma não é cura

A um vulcão que é mais explosão

Titubear aos enigmas é fácil saída

São tranças que tentamos conduzir

Se mais simples é o decurso da vida

Curvar-se ao repto sem mais pelejar

Significa asilar a vida em combustão

Ao acaso de um cortejo sem sonhar

Gerson Lourenço

GERSON LOURENÇO
Enviado por GERSON LOURENÇO em 19/09/2011
Código do texto: T3228581