Uma história anosa da Teia e Thea
A mulher verbaliza a carne e o desejo
Atenua seu olhar na vastidão da presa
E sutilmente revela o reverso o cortejo
Inebriando o desejo de quem a deseja
A mulher carnavaliza a história e Tejo
Acentua o perfume num sorriso apresa
E inevitavelmente contrai tal indefeso
Abreviando o infarto a vitima indefesa
A mulher consolidaliza o ato num beijo
Deusa Rainha produz o néctar à colméia
Divina e anosa foi terra da Teia e Thea
Jaz em tua doçura a cura morte o ensejo
Do poli polui a atmosfera da fera e seja
O ato belo o elo dele-dela até sem sê-lo.
Gerson Lourenço