Uma história anosa da Teia e Thea

A mulher verbaliza a carne e o desejo

Atenua seu olhar na vastidão da presa

E sutilmente revela o reverso o cortejo

Inebriando o desejo de quem a deseja

A mulher carnavaliza a história e Tejo

Acentua o perfume num sorriso apresa

E inevitavelmente contrai tal indefeso

Abreviando o infarto a vitima indefesa

A mulher consolidaliza o ato num beijo

Deusa Rainha produz o néctar à colméia

Divina e anosa foi terra da Teia e Thea

Jaz em tua doçura a cura morte o ensejo

Do poli polui a atmosfera da fera e seja

O ato belo o elo dele-dela até sem sê-lo.

Gerson Lourenço

GERSON LOURENÇO
Enviado por GERSON LOURENÇO em 19/09/2011
Código do texto: T3228573