XX XI

Aprendi com a dor de uma paixão antiga

Que o Amor pode ter as formas do infinito...

Ele pode calar a doce voz amiga

E, também, transformá-la em incessante grito;

Eu cativei o Amor... Embora Ele não diga...

Apesar desse aspecto obsequioso e esquisito,

Quanto mais eu ordeno ao meu ser que o persiga,

Mais quero colocá-lo em cada verso escrito.

Se Ele deixa saudade em corações covardes,

Com o meu tem chalrado em tantas belas tardes

Que já começo a crer no seu lindo perdão...

Tu que fazes o Amor voltar ao meu futuro,

Toma também a forma eterna de anjo puro

E vem palrar com Deus neste meu coração!

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 18/09/2011
Reeditado em 01/07/2019
Código do texto: T3227339
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