Flores da Morte
Aos pés da sangrenta sepultura
Vejo a virgem decair morta
Enquanto as lágrimas exprimem minha tristura
Vejo rostos sucumbirem a enganar-se com a volta
Vozes em pêsames sentidos
Perguntam aos céus o porque
Almas cantam aos meus ouvidos
Justifico ao meu peito o padecer
E na alvura da sua tez
Deixo o meu eterno beijo outra vez
Para não partires sem mim
E no desenho dos seus dedos
Flores jazem no sossego
Contrastam friamente com o fim