A MÚSICA DO MAR
É como um bramido em canção diária,
Uma força que a natureza sem recuo,
Emite em eco e nele já flutuo,
Absorta numa prece quase necessária.
Nas ondas a labuta sem promessa,
Que no rito se faz uivo amplidão,
Comunga nesta hora a multidão,
Deitada na areia em vão professa.
Que nela, a música, sem orquestra,
Afina-se, nas ondas sem batuta,
O canto, a emoção vem como mestra.
Levando ao vento o som arrebatado,
Gigantesca mensagem absoluta,
Da mais bela canção em seu tablado.
Sonia Nogueira
LENÇOL VERDE
Eliane Arruda
Contemplo, quando posso, a cor do mar,
e penso num relvado feito co`água
e vendo-o, ah!, quem não pensa em remar,
embora não sendo ele simples lago.
O mar o qual contemplo não é azul,
parece um lençol cor esverdeada.
À noite , quando nele bate a lua,
não lembra uma fera indomável.
Seria o que de mim, sem olhar o mar
banhando a silente madrugada?
Na certa, uma noite sem o luar!
A cor do mar alegra o meu viver,
queria inclusive ser um barco
nas águas resvalando...Águas bem verdes!
Np Facebook
É como um bramido em canção diária,
Uma força que a natureza sem recuo,
Emite em eco e nele já flutuo,
Absorta numa prece quase necessária.
Nas ondas a labuta sem promessa,
Que no rito se faz uivo amplidão,
Comunga nesta hora a multidão,
Deitada na areia em vão professa.
Que nela, a música, sem orquestra,
Afina-se, nas ondas sem batuta,
O canto, a emoção vem como mestra.
Levando ao vento o som arrebatado,
Gigantesca mensagem absoluta,
Da mais bela canção em seu tablado.
Sonia Nogueira
LENÇOL VERDE
Eliane Arruda
Contemplo, quando posso, a cor do mar,
e penso num relvado feito co`água
e vendo-o, ah!, quem não pensa em remar,
embora não sendo ele simples lago.
O mar o qual contemplo não é azul,
parece um lençol cor esverdeada.
À noite , quando nele bate a lua,
não lembra uma fera indomável.
Seria o que de mim, sem olhar o mar
banhando a silente madrugada?
Na certa, uma noite sem o luar!
A cor do mar alegra o meu viver,
queria inclusive ser um barco
nas águas resvalando...Águas bem verdes!
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