A PRIMAVERA

Carlos Celso Uchoa Cavalcante (18/setembro/2011)

Num ziguezaguear, em tantas cores,

aéreo, exibindo silhuetas

adornam o jardim as borboletas

a confundir-se com as diversas flores.

Misturam-se a elas colibris

no nectário que lhes oferecem,

das árvores, com seu canto enaltecem

felizes, a natura, os bem-te-vis.

A luminosidade do sol morno,

suave brisa, todo esse adorno

traduzem mil instantes de quimera.

Aos olhos tudo isso é um encanto

ao ego mais parece um acalanto

a embalar-nos, é a primavera.

(3o. pág. 177)