TOMARA-QUE-CAIA
Estávamos nós ali reunidos
Numa sala pequenina e quente...
Éramos treze, todos espremidos:
Onze mulheres, dois homens somente.
Uma delas tinha um só sentido:
Evitar que, sob o olhar da gente,
Os seios se mostrassem atrevidos
E se expusessem, repentinamente...
Ela vestia, além das justas calças,
Uma blusa sem mangas e sem alças,
A conhecida TOMARA-QUE-CAIA.
E enquanto a blusa ela ajeitava,
Cá com os meus botões eu suspirava:
“Oxalá, meu Deus!... tomara que caia!”