Árvore incolor

Na raiz da dor,

Nasceu o amor,

Deu frutos com cor,

Que espalhavam gritos roucos de amor.

Na Árvore,

nasciam os nomes,

Os pares do inesquecível,

O belo ligado ao horror.

O sol ralava as flores,

As rosas entoavam a poesia gauche,

Molhando seu sorriso sujo.

A ópera demente,

mente e sente,

O agudo da paz.

Pablo Diego
Enviado por Pablo Diego em 16/09/2011
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