TAÇA DE AMOR

Recolhi numa galáxia há muito tempo desaparecida
Alguns restos de estrelas mortas por exaustão
E fiz esta tocha de luz esmaecida
Para iluminar o teu coração.

Que pálida vela venha a ser,
         Mas tenha calor mais que o suficiente,
 Para aquecer todos os invernos do teu viver,
De forma que nunca mais tu sintas frio novamente.
 
Tu foste o único e verdadeiro amor da minha vida
  Onde o mundo se realizou a meu contento
 Num prazer enorme sem medida.
 
 Nesta taça o teu nome é a bebida
   Que embriagou para sempre o pensamento
  Com emoção que jamais será morta ou esquecida.
 
 
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 16/09/2011
Reeditado em 19/09/2011
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