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Ao amigo Ansilgus.....
Deita-te pelas nuvens, bem silente,
Bela, adormecida, prateada...
Some-te, bem ligeira, de repente,
Sem esconder a luz, tão clareada...
Sei que estás atrás das nuvens, cautas,
Pois, estas resplandecem pelas bordas;
Dormes no teu altar, nas nuvens altas;
O céu é refulgente quando acordas!...
Também, ando cansado, preguiçoso,
Deitado numa rede de barbantes,
Olhando-te dormir na luz de prata!....
Ah, e no meu olhar, tão langoroso,
Estás tão refletida, tão brilhante,
Navegando sem rumo, qual fragata!...
Aarão Filho
São Luís-Ma, 15 de Setembro de 2011.