Tormenta
Amar-te, dá-me à vida, tal sentido,
Que meu corpo e alma alimenta
Mesmo que esse amor seja a tormenta
No qual meu mor prazer esteja inserido
Toda essa volúpia que me tenta
Traz um sofrer quase divertido
Pois me faz sorrir do dividido
Penar que ora sorri e ora lamenta
Amar-te, ora, amar-te é o delírio
Aonde o existir torna-se mágico
Com tantas emoções que me assaltam
Pensar que quando os seus beijos me faltam
O dia torna-se um momento trágico
Na simples sensação do seu declívio