ÚLTIMO LAMPEJO

Neste dia que nasceu em cinzas brumas

Despertei soturno na manhã chorosa,

Pensei que nele ao menos minha rosa

Me acalentasse em suas brandas plumas.

Mas na aflição do dia que áugure insuflara

No seio a rastos da inquietude pungente,

Mas a alma anseia pela luz clemente,

Para que em vez de escura, seja clara.

Se no decorrer do dia não verei teu brilho,

Nem o teu perfume exalar na senda que trilho,

Inda espero a noite pela branca lua.

Do coração sai último lampejo,

Se não morrer as horas antes de ter teu beijo,

Espero por ti, inda na mesma rua.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 15/09/2011
Reeditado em 11/06/2014
Código do texto: T3220912
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.