Mancha de Caronte - Poema vencedor do Prêmio Augusto dos Anjos 2011
Bem, há algum tempo atrás eu disse que tinha ficado em primeiro lugar em um concurso de poesia, não é? Resolvi respeitar as regras uma vez na vida e esperar. Agora que chegaram os livros mostro a vocês o poema vencedor do concurso.
Mancha de Caronte
Em versos mui Quixotescos
Passeio por minhas feras,
Enfrento minhas quimeras
E vejo meus eus grotescos.
Demônios em arabescos,
Restos de antigas eras
Presentes nas multiesferas
Das catedrais e afrescos.
O erro que se desbota
Em si mesmo se esgota.
- Cria antiga do meu eu.
Na lira, canção de orfeu.
Desprende-se a grande nota
Em procura de resposta.
"Simples mente, morreu."
Dija Darkdija
Sinceramente, deve ser algo muito difícil julgar "que poema é o melhor". Eu dei uma passeada pela antologia e tem muita coisa boa e muito diferente. De sonetos clássicos a "sonetortos" como esse meu a verso totalmente livre e temáticas totalmente diversas. Parabéns a nós, poetas, a vocês, editores e a você leitor, que de uma forma ou outra nos incentiva. Pois é, obrigado.
Enfim, esse é o poema vencedor da primeira edição do Concurso Nacional Novos Poetas 2011 - Prêmio Augusto dos Anjos. Só chegaram os livros, ainda falta a medalha. Quando ela vier mostro umas fotos a vocês.