HORAS CEGAS

HORAS CEGAS

Quando finda o dia e a luz se esconde,

O flavo sol se amanta à baixo o mar,

Mas seu tíbio bafo não sei donde

Irrita-me o calor a molestar.

E vejo que há ainda o céu tão claro,

Mas a noitinha, é certo, já nascera,

Uma fome de pensar que me deparo:

Ontem outro dia já morrera.

As horas cegas correm contra a calmaria

Que ignora a criminalidade e o mal lá fora

antes que dou-me conta já não é mais dia.

E tudo vai acontecendo como agora

o sol se retirando em harmonia,

e a noite vem chegando em boa hora.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 14/09/2011
Reeditado em 10/06/2015
Código do texto: T3219575
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