Cismas de um Menino
Fins de Agosto, Ribeirão Preto
Eu descia pela Nove de Julho
No meu estomago, um embrulho
E o peso de uma parede de concreto
Descia a rua, como num mergulho
Como um viajante de destino incerto
E sabendo que ela estava perto
Tratava de engolir o meu orgulho
Meu coração batia em desatino
Era evidente, mas eu não sabia
Ao lado dela, eu parecia um menino
Eu queria mostrar, o que ela não via
Eu queria emparelhar nossos destinos
E em seus braços, curar esta agonia