Cismas de um Menino

Fins de Agosto, Ribeirão Preto

Eu descia pela Nove de Julho

No meu estomago, um embrulho

E o peso de uma parede de concreto

Descia a rua, como num mergulho

Como um viajante de destino incerto

E sabendo que ela estava perto

Tratava de engolir o meu orgulho

Meu coração batia em desatino

Era evidente, mas eu não sabia

Ao lado dela, eu parecia um menino

Eu queria mostrar, o que ela não via

Eu queria emparelhar nossos destinos

E em seus braços, curar esta agonia

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 14/09/2011
Código do texto: T3218975
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.