TEMPO INDULGENTE (ao ego do sofrimento)
Eu pedi ao tempo paciência
E ganhei a desilusão de presente
No quesito amor fui repetente
Mas naveguei na insistência.
Vivi submisso ao verbo amar
Sonhei um sonho louco e audaz
Nas mãos da fé encontrar a paz
Para no futuro saber perdoar.
Computando as estranhas sensações
Já que é impossível retroceder
Coroando os frágeis corações.
Na batalha da vida é sorrir ou sofrer
Sem rotas para todas as navegações
Não encontrando aquilo que perder.