O AMANHÃ II
Impossível olhar nos olhos seus
Dói n´alma não poder eu declarar.
Dilacera o meu peito em odiar,
O inefável comigo aconteceu!
Meu disfarce ludíbrio coração
E, sedento de amor, minha querida,
Não suporto seu olhar, desmilinguido.
Disperso meditando com razão.
Talvez um dia possa acontecer,
O que outrora deveras mais bonito
Explodir em minh´alma e, florescer...
O que antes não podia ser bendito.
E, mesmo assim tateando bem querer,
O coração aguardando bem aflito.